Com a inteligência artificial cada vez mais presente no nosso dia a dia, surge a pergunta: quais dessas plataformas realmente se preocupam em proteger seus dados pessoais? Um recente estudo publicado pela empresa Incogni avaliou as práticas de privacidade em IA de modelos populares como Le Chat (Mistral AI), ChatGPT (OpenAI), Grok (xAI), Claude (Anthropic) e outros gigantes como Meta.ai, Google Gemini e Microsoft Copilot.
A análise considerou critérios que vão desde o uso dos dados dos usuários no treinamento dos modelos, passando pela transparência das políticas, até a quantidade de dados coletados e compartilhados com terceiros. O objetivo? Descobrir quais plataformas se preocupam de verdade com a privacidade e quais deixam a desejar.
Os resultados foram surpreendentes: a plataforma francesa Le Chat liderou o ranking por adotar uma abordagem mais restrita na coleta de dados e oferecer opções claras para o controle do usuário, mesmo sem ter uma transparência absoluta. Já o ChatGPT da OpenAI ficou em segundo lugar, elogiado pelas políticas claras, embora ainda com algumas dúvidas sobre o uso dos dados em treinamentos contínuos.
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Na sequência, Grok da xAI e Claude da Anthropic apresentaram menor transparência e maior volume de coleta, ficando em posições intermediárias. Por fim, plataformas como Meta.ai (Meta), Gemini (Google) e Copilot (Microsoft) foram consideradas as menos amigáveis à privacidade em IA, com políticas genéricas e poucas opções para o usuário controlar o uso de seus dados.
“Todos os modelos analisados coletam dados de fontes públicas, mas alguns, como os da Microsoft, podem usar informações de corretores de dados”, alerta Darius Belejvas, diretor da Incogni. “Além disso, modelos como Gemini e Meta.ai provavelmente não oferecem aos usuários a opção de optar por não participar da coleta de dados de treinamento com seus prompts, o que pode gerar preocupações entre usuários”, completa.
Para quem se preocupa com a privacidade ao usar IAs, este estudo serve como um importante guia para avaliar em quais plataformas confiar seus dados. Você pode saber mais sobre o levantamento no blog da Incogni.