Na última quinta-feira (30), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) anunciou o lançamento da versão modernizada do Banco de Bens Culturais Procurados (BCP), uma plataforma digital que reúne informações sobre objetos desaparecidos, que integram o acervo do Patrimônio Cultural Brasileiro.
Criado em 1998, o BCP é o banco de dados mais antigo e abrangente do gênero no país, dedicado a registrar e divulgar bens culturais protegidos que foram furtados ou desapareceram. A nova versão traz funcionalidades atualizadas, como maior precisão na busca, mais campos de descrição e um acervo ampliado, com aproximadamente 1,8 mil bens cadastrados. Entre os objetos listados estão esculturas religiosas, luminárias, tapeçarias, pinturas e outros itens de valor histórico e artístico.
A plataforma é voltada para diversos públicos, incluindo colecionadores, policiais, historiadores, jornalistas e acadêmicos, e permite o registro de bens procurados e encontrados, além da elaboração de estatísticas com base nos dados disponíveis. O cadastro e a verificação das informações são realizados exclusivamente por técnicos do Iphan, garantindo rigor no controle e evitando duplicações.
O BCP tem como objetivo contribuir para a prevenção e o combate ao tráfico ilícito de bens culturais, além de incentivar a colaboração entre sociedade civil e órgãos responsáveis. Qualquer pessoa pode acessar o sistema para consultar informações ou enviar denúncias sobre peças desaparecidas, ajudando na recuperação e preservação do patrimônio nacional.
Segundo o Iphan, obras de arte, manuscritos, objetos de valor histórico, livros antigos ou raros representam a memória e a identidade do povo brasileiro e devem ser preservados e valorizados. Com a modernização do BCP, o instituto reforça seu compromisso com a proteção e a difusão do patrimônio cultural do país.
O novo Banco de Bens Culturais Procurados já está disponível para consulta no endereço bcp.iphan.gov.br