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Conheça o novo formato de arquivo de imagem que está a caminho

Conheça o novo formato de arquivo de imagem que está a caminho Conheça o novo formato de arquivo de imagem que está a caminho
Crédito: Rawpixel/Depositphotos.com

Com o avanço rápido da inteligência artificial e da tecnologia, todas as áreas acabam sofrendo atualizações. Já pensou em trabalhar com uma câmera especial que capta a luz que seus olhos não conseguem ver? É isso que o novo formato de imagem promete. Vem saber tudo sobre!

Sobre o novo formato

Quando pensamos em imagens digitais, normalmente imaginamos arquivos que armazenam apenas três cores: vermelho, verde e azul (RGB). Isso funciona bem para fotos do dia a dia, mas capturar a cor real e o comportamento da luz requer muito mais detalhes.

O novo formato chamado de Spectral JPEG XL busca essa maior fidelidade, registrando a intensidade da luz não apenas em categorias RGB amplas, mas em dezenas ou até centenas de faixas estreitas e específicas de comprimentos de onda.

Como o novo formato funciona

O Spectral JPEG XL utiliza uma técnica usada com imagens visíveis e humanos, um truque matemático chamado Transformada Discreta de Cosseno (DCT), para reduzir esses arquivos enormes. Em vez de armazenar a intensidade exata da luz em cada comprimento de onda, ele transforma essa informação de um formato diferente.

Segundo os pesquisadores, os enormes tamanhos de arquivo de imagens espectrais têm sido uma barreira real à adoção em setores que se beneficiariam de sua precisão.

Quais os benefícios desse novo formato

Crédito: agsandrew/Depositphotos.com

Os fabricantes de automóveis podem prever exatamente como a tinta ficará sob diferentes condições de iluminação. Cientistas podem usar a imagens espectrais para identificar materiais por suas assinaturas de luz única. Além disso, especialistas em renderização precisam delas para simular com precisão efeitos ópticos do mundo real, como dispersão (arco-íris de prismas, por exemplo) e fluorescência.

O que você não sabia

Especialistas já têm utilizado um formato semelhante a esse para analisar linhas de emissão espectral de uma explosão de raios gama para identificar substâncias químicas na explosão, para reconstruir cores originais em fotografias pioneiras do século XIX e para revelar textos e anotações ocultas e centenários em manuscritos medievais como o Manuscrito Voynich, às vezes até mesmo revelar as identidades de leitores ou escritas anteriores por meio de leves gravuras superficiais.

Existem limitações e o uso prático generalizado depende do desenvolvimento e aprimoramento contínuo das ferramentas de software que lidam com a codificação e decodificação de JPEG XL. Por enquanto, a nova técnica é de interesse de setores de design automotivo e imagens médicas e vai demorar a chegar para todos.

Fonte: ArsTechnica IA

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