Presente na história desde os tempos mais antigos, a escultura é conhecida como um dos principais tipos de arte. Seus processos passeiam pelas mais variadas técnicas de criação, e também por uma diversidade imensa de materiais, como argila, pedra, madeira, metais e muito mais.
Abstrata ou figurativa, a escultura retrata ideias de uma forma tangível, tridimensional, oferecendo ao público uma experiência de imagem e espaço.
Mas, e quando a arte mistura o novo com o velho? As obras do escultor taiwanês Han Hsu Tung são uma junção de técnicas clássicas com ideias contemporâneas. Suas esculturas mostram pessoas e objetos com formas pixeladas, como se estivessem passando por uma interferência ou uma “falha na Matrix”, unindo o real e o digital, em formas intrincadas, cuidadosamente talhadas na madeira.
A escultura é uma arte muito presente na cultura de países orientais, como é o caso da maior escultura de madeira do mundo, criada pelo artista e arquiteto chinês Dengding Rui Yao.
Quanto ao trabalho de Han Hsu Tung, há uma narrativa pós moderna, algo que ultrapassa os limites do tempo e provoca o pensamento no espectador, sobre quem somos nós e como nos relacionamos com a tecnologia.
As esculturas são criadas primeiro em argila e depois desdobradas para a madeira, onde são esculpidas em pequenas peças que se encaixam perfeitamente, formando um grande quebra-cabeça. As obras parecem desafiar a gravidade, como se estivessem dentro de um campo digital de pixels.
Confira algumas obras:
Fotos: Instagram/Reprodução