Fique ligado nas tendências de design gráfico para 2022

Fique ligado nas tendências de design gráfico para 2022

As coisas no mundo do design não costumam mudar tão rapidamente, mas por conta da pandemia de Covid-19 algumas mudanças e tendências vão surgir em 2022, depois que o mundo enfrentou caos e incerteza desde 2020. O site Creative Boom reuniu vozes importantes no mundo do design para eleger as principais tendências dos próximos 12 meses. Continue a leitura e saiba quais são!

Marcas em movimento

O design ganha movimento, outdoors digitais, sites e aplicativos contém conteúdos totalmente novos que utilizam de muita animação. Os materiais estáticos já não podem mais competir com um gif em loop, pois o movimento cria identidade e é dessa forma que as marcas pretendem envolver o consumidor e melhorar como abordam a narrativa.

Além disso, a realidade virtual se fortalece e o código QR Code que estava praticamente morto antes da pandemia, agora volta a ter sentido e ser utilizado pelas marcas para oferecer mais informação e aumentar a relação com os consumidores. Para seguir essa tendência, os designers vão precisar desenvolver uma compreensão rica de movimento, ritmo e tempo, combinada com habilidades em software de movimento.

O novo faroeste     

O visual minimalista foi deixado para trás e um visual irregular, bruto e real toma conta das marcas. Colagens chocantes, contrastes nítidos, neon poderosos e molduras irregulares fazem parte dessa nova abordagem que é inspirada nos primórdios da internet, o que se afasta da harmonia e visa um confronto alegre.

Quebrando fronteiras

A pandemia global não foi nada divertida, mas ela trouxe algumas mudanças drásticas que podem ser vistas como positivas. Uma delas foi a possibilidade de trabalhar de novas maneiras, como trabalhar para um cliente internacional. Essa quebra de fronteiras é ótima para o mundo do design, pois abre oportunidades para trabalhar com talentos com os quais você nem sonharia em trabalhar.

Positividade e alegria

Em 2020 a prioridade das pessoas mudaram, as marcas se afastaram da “cultura da agitação” e das coisas materiais que eram prioridade no passado e se voltaram para a cultura do autocuidado e da autopriorização e essa mudança de foco poderá impactar no design.

Veremos uma estética mais real e não refinada, os olhares nostálgicos cresceram e evoluíram, ainda não sabemos se 2022 será positivo, mas podemos dizer que o sensorial e experiências satisfatórias estarão em alta, a aparência otimista e alegre tomará conta das marcas que irão envolver os clientes em um nível muito mais emocional.

De volta à década de 1990

A década de 1990 foi culturalmente significativa e há anos estamos imersos nessa nostalgia, a MTV dos anos 90 é um bom exemplo dessa tendência que voltará em 2022. Graças a filtros no Instagram, no TikTok e influenciadores de conteúdo DIY lo-fi, essa nostalgia volta a conquistar a todos.

Maximalismo

O minimalismo está em declínio e o maximalismo está em ascensão. As marcas deixam a mesmice gráfica e apostam em experiências visuais emocionantes, deixando paletas monocromáticas e arrojadas de lado para criar um toque mais marcante, cores vibrantes e energéticas serão escolhidas para dar mais personalidade para as marcas.

Tipografias vibrantes e divertidas

O ano de 2022 será importante para a tipografia, pois veremos tipográficos explorando formas de letras com caráter exagerado, aumentando o contraste entre linhas fluídas e formas angulares nítidas. As tendências vistas em títulos de filmes e séries como em Killing Eve e até mesmo em Round 6 foram uma referência, pois ambas possuem uma abordagem muito diferente à tipografia. Cores vibrantes também desempenharam um papel importante.

Fusão de design, moda e marca

As marcas descobriram que podem fazer parcerias para serem legais, design, branding e moda começam a se fundir e muitas marcas exploram como podem ganhar vida de várias maneiras criativas, seja vendendo uma linha de roupas ou criando peças de decoração, por exemplo.

Ação ambiental combinada com eco-estética

As marcas têm que fazer mais do que apenas usar a cor verde para mostrar que estão colocando o planeta em primeiro lugar. Empresas estão sofrendo uma pressão crescente para usar materiais mais sustentáveis em suas embalagens e isso também é um desafio para os designers, pois precisam escolher materiais e acabamentos que sejam sustentáveis, recicláveis e tenham o menor impacto de carbono possível para atender às expectativas do consumidor.

Realismo sem remorso e design subversivo

Não teremos mais saudade do passado, mas um desejo terrível em trazer à fruição nosso potencial inexplorado e caminhos revelados enquanto estávamos em quarentena. O design subversivo pede uma ação e exige participação, ele implora que você questione sua própria prática como designer ou usuário, também se afasta de padrões sombrios, persuasão agressiva e branding desonesto.

Fonte: Creative Boom

Graduada em Relações Públicas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), especialista em Mídias Digitais pela Universidade Positivo e Mestranda em Administração pela PUCPR. É criadora do blog pippoca.com, atua como pesquisadora, é autônoma e já atuou em agências de publicidade. É uma entusiasta da criatividade e de tudo que envolve o processo criativo.