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A arte do like: o que é e como funciona a arte Red-Chip?

A arte do like o que é e como funciona a arte Red-Chip A arte do like o que é e como funciona a arte Red-Chip

A arte vem mudando cada vez mais rápido, com o avanço da inteligência artificial o modo como consumimos apreciamos arte mudou, nomes consagrados como Pablo Picasso, Van Gogh e Da Vinci dão espaço para novos artistas, suas obras não precisam de aprovação dos museus e dos críticos para chamar atenção. Continue a leitura e conheça a arte Red-Chip.

A arte Red-Chip

O nome Red-Chip vem da expressão Blue-Chip, usada para designar artistas consagrados, valorizados pelo mercado e pelas instituições tradicionais de arte. A arte Red-Chip é caracterizada por um apelo mais popular, voltado para colecionadores emergentes e um público engajado.

A arte Red-Chip tem uma capacidade de conquistar o público digital, é movida pelos likes, reposts e pela compra de NFTs. Em vez de estar ligada a museus e colecionadores clássicos, sua força vem do mercado contemporâneo, que une redes sociais, cultura pop e o universo cripto, por isso é comum vermos a estética do grafite, elementos de design superflat e materiais brilhantes, como o croma colorido, artes associada a edições limitadas, NFTs e colaborações com marcas de moda.

Os colecionadores de Red-Chip

Crédito: Alexandarilich85/Depositphotos.com

O Red-Chip mostra a transformação na forma de colecionar arte, o artista Beeple, por exemplo, vendeu um NFT por US$68 milhões, a obra “Comedian”, conhecida por “banana colada na parede”, foi vendida por US$ 6,2 milhões em um leilão. Os artistas agora também fazem colaboração com grandes marcas como Supreme e Louis Vuitton, transformando moda em arte. Mark Zuckerberg, por exemplo, encomendou de Daniel Arsham uma escultura de sua esposa em azul Tiffany. Museus e galerias ainda hesitam em aderir totalmente a esse movimento, mas o mercado não depende deles para crescer.

Críticas ao Red-Chip

Muitos críticos apontam que as obras Red-Chip são muitas vezes feitas pensadas para o Instagram, como um produto. Além disso, muitos artistas Red-Chip são promovidos como investimento, não necessariamente por mérito artístico, com a rápida valorização sem uma base sólida proporcionada por galerias e museus, alguns artistas podem ser esquecidos rapidamente.

A arte está mudando e a maneira que a consumimos ela também, será que futuramente os museus serão substituídos pelas redes sociais? Só nos resta esperar para descobrir.

Fontes: Binaria | Dasartes

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